
Caetano Veloso é um dos artistas da música popular brasileira (MPB) mais conhecidos no Brasil e em outros diversos países.
Seu nome de batismo e também de identidade é Caetano Emanuel Vianna Telles Veloso. Nasceu em 7 de Agosto de 1942, tem 62 anos de idade.
A vida de artista começou a ser diferente já desde quando Caetano nem sequer era alguém de fama, quando o mesmo que tinha em dois de seus quatro sobrenomes letras dobradas, como no caso o “N” e o “L”, em um erro do escrivão na época.
Com uma década de vida, ou seja, com dez anos de idade, Veloso junto à irmã Nicinha ao piano; gravou duas músicas em sua casa: “feitiço da vila” e “mãezinha querida”.
Caetano Veloso morava no interior da Bahia, e no período da adolescência o cantor se muda para a capital do estado baiano, Salvador, para melhores condições de vidas e oportunidades também.
Caetano já tinha uma paixão musical bem diferente para uma criança da sua idade e um adolescente também,porém esse sentimento de gosto musical é incendiado ainda mais quando o cantor começa a ouvir diversas vezes um cantor que na época e até hoje é tido como uma artista e tanto e inspirador para muitos e muitas, João Gilberto.
Na década de 1960, mais precisamente no seu início, Caetano aprende a arte de tocar violão (o que por sinal é uma alavanca para qualquer músico, sendo ele famoso ou não), e com essa prática começa a cantar também, melhor ainda acompanhado de alguém da família, e essa pessoa que o acompanhava era Maria Bethânia, que por sinal foi e é uma das grandes vozes também da MPB. Eles tocavam e cantavam e bares, restaurantes e pequenos espetáculos (eventos) da época na cidade de Salvador.
No ano de 1963, passa para a faculdade federal da Bahia (UFBA) para cursar Filosofia. Além de cursar a matéria, por obra do destino ou simplesmente por alguma coincidência, conhece outros que foram e são hoje marcos históricos artísticos no país e como Caetano Veloso, no mundo; são eles: Gilberto Gil, Tom Zé, Gal Costa.
Em 1964, Caetano e os “novos amigos” participam do show “Nós, por exemplo”, apresentando músicas próprias e de bastante influencia para os demais de sua turma e universidade, isso porque continham letras ousadas aliadas a melodia do balanço musical gostoso que só os mesmos sabiam fazer. Um impulso enorme para carreira iniciante solo de todos.
Caetano abandona a universidade para acompanhar Maria Bethânia que iria ao Rio de Janeiro para realizar um show no lugar de Nara Leão (outra grande cantora da nossa música nacional) no show “Opinião”. Mas até que Caetano não saiu perdendo com essa vinda para o Rio de Janeiro não, porque com esse show, dado pelas mídias como um espetáculo histórico, Caetano faz com que sua irmã, Bethânia, “exploda” ainda mais do que vinha no cenário musical; e ele é claro, também sai no lucro, conseguindo gravar o seu primeiro álbum compacto simples, incluindo dois grandes sucessos clássicos até hoje tocados em rádios e escutados por cultos: “Cavaleiro” e “Samba em paz”.
Caetano e Bethânia voltam a se reunirem com os amigos Gil, Zé e Gal, e tocam no Arena canta Bahia, estreando com muito sucesso na cidade de São Paulo, mas precisamente nos palcos do TBC.
Mais estréias fizeram parte da vida e carreira de Caetano e companhia. Em 1966 começa a estrear em grandes festivais, como em 1996 no festival realizado pela TV Excelsior, “Festival da música popular”, emplacando mais um sucesso em sua carreira: “Boa palavra”. No mesmo ano, participa de outro festival, desta vez realizado pela TV Record, o “Festival da música popular brasileira (MPB)”, o que fez com que o cantor fosse premiado com as melhores melodias, além de emplacar mais um sucesso para o seu repertório: “Um dia”.
Em 1967, estréia seu álbum “Domingo”, dividido com Gal Costa e produzido por Dorival Caymmi (famoso cantor de bossa nova). O álbum ainda trás um certo tom de bossa nova, trazendo sucessos lendários como “Coração vagabunda” e “Avarando”. Ainda no mesmo ano de 1967, lança o disco “Alegria alegria”, com toques de guitarras elétricas do conjunto pop “Beat Boys”, isso no terceiro “Festival de música popular brasileira” da TV Record. Deste festival realizado pela TV Record, nasce um novo estilo de música, o tropicalismo, com parceria com o amigo Gilberto Gil. Ainda no mesmo ano, case-se com Dedé Gadelha.
Em 1968, Caetano enfim começa sua carreira solo, mais precisamente no mês de Janeiro. Nesta sua estréia solo, traz sucessos eternizados como: “Alegria alegria”, “Tropicália”, “Superbacana”, e “Soy loco por ti América”.
No mesmo ano de 1968, lança o álbum “Tropicalis ou panis et circensis”, definindo de uma vez o tropicalismo.
Ainda em 1968, é vaiado pela platéia no “Terceiro festival internacional da canção”, realizado pela TV Globo (a poderosa e conhecida até os dias de hoje); apresentando a música: “É proibido proibir”, começando daí em diante o maior acontecimento em termos de polêmica e problemas pessoais com a política do Brasil, pois afinal a música em questão trazia segundo muitos uma alienação, trazendo acusações por parte do cantor de que apolítica burguesa de esquerda era burra e ignorante.
No mesmo ano, em desejo de querer lutar contra a ditadura, lança o álbum “A voz do morto”; fica só no desejo porque o álbum é censurado pela ditadura militar da época, proibindo comercialização do tal.
Ao final do ano de 1968, Caetano e seu amigo Gil, são presos na cidade de São Paulo sob alegação de terem desrespeitado o hino nacional brasileiro e a bandeira. São presos, tem cabeças raspadas e são transferidos de prisão para a cidade do Rio de Janeiro, sendo liberados em Abril do ano de 1969, porém sob os olhares rígidos da ditadura em Salvador.
Ainda no ano de 1969, Caetano e Gil são “convidados a se retirar” do Brasil, tendo que ir morar por um tempo na cidade de Londres, na Inglaterra.
Pouco tempo depois da saída dos dois cantores do Brasil, são lançados na mídia e no cenário mundial as músicas: “Irene”, “Atrás do trio elétrico”, “Os Argonautas”, “Não identificado”.
Em Londres, Caetano lança álbuns em inglês, como em seu primeiro álbum lançado em 1970 “London London”. No mesmo ano volta ao Brasil com uma autorização para ver os quarenta anos de casamento de seus pais, porém é repreendido pela ditadura que praticamente o abriga a fazer uma música para a rodovia Transamazônica, mesmo com toda pressão, recusa e volta a Londres, onde lança o seu segundo álbum lá, “Transa”.
Seu exílio acaba e em 1972 volta ao Brasil, já trabalhando muito e bem por sinal, como trilhas sonoras de filmes nacionais, parcerias, duetos musicais.
No dia 22 de Novembro do ano de 1972, nasce o primeiro filho de Caetano Veloso, e juntamente com seu primeiro filho, nasce também uma grande polêmica no ano seguinte, em 1973: o disco “Araçá azul”.
Caetano resolve dar um tempo no ano de 1974 em seus trabalhos após ser vaiado mais uma vez como no ano de 1968, desta vez no festival “Phono 73”, fica só no auxílio de outros cantores e cantoras como a sua irmã Bethânia, dirigindo novos álbuns dos mesmos.
Em 1976, o quarteto: Caetano, Gil, Gal, Bethânia voltam a cantar juntos e planejar dez shows pelo Brasil. No segundo show, Gil e o baterista Chiquinho Azevedo são presos por portar a erva que nos deixa “doidão”, a maconha, porém Gil é levado a julgamento, sendo absolvido. A turnê volta com toda força, e o álbum em cima desse show é lançado para as vendas.
Em 1977 volta a sua carreira solo o álbum “Bicho”, e nele anexos diversos sucessos, como: “Tigresa”, “Um índio”, “Leãozinho”, “Gente”, e “Odara”.
No mesmo ano e em 1978, lança dois álbuns: “Muitos carnavais”, e “Mito – dentro da estrela azulada”.
O ano de 1979 é marcado pela perca de sua segunda filha logo após poucos dias de nascido, Júlia, fazendo com que Caetano ficasse meio ano parado até o mesmo lançar o álbum: “Cinema transcedental”.
Em 1981, Caetano lança um disco que passa a marca de mais de 100 mil vendas, o disco: “cores, nomes”, implacando sucessos como: “Ele me deu um beijo na boca”, “meu bem, meu mal”, “queixa”, e “sina”.
Caetano Veloso a partir de 1982, não se envolvia mais como antes em polêmicas e sua vida se resumiu quase que inteiramente(digo quase porque tiveram acontecimentos capitais em sua vida para a mudança em algumas letras que viriam em alguns futuros álbuns, como separação e novo casamento com Paula Lavigne em 1986, participações em cinemas como “O cinema falado”, programas em tv´s com entrevistados etc) à sua carreira artística e lançamentos de discos, como: “Velo”(1984), “Antimaldito”(1985), “totalmente demais” (1986, vendendo mais de 250 mil), Circuladô (1991, virando cd duplo),Tropicália 2 (1993,homenagem a amizade 30 anos com amigos).
Em 1997, nasce seu terceiro filho, Tom. Ainda no mesmo ano lança seu livro: “Verdade tropical” e o álbum “Livro”.
A partir de 2000, Caetano faz parcerias, músicas trazidas do pop e outros estilo como “Billie Jean” e “Se ela dança eu danço”, lançando poucos álbuns, mas deixam uma infinita base de inspirações para novos e cantores atuantes nacionais.
Depois de 2000: “João voz e violão”(2000), “Noites do norte” (2001), “Ce” (2007 ao vivo), “Transamba” (2008).
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