
O funk é um ritmo que por incrível que pareça não é brasileiro.
Inicialmente o funk tinha batidas diferentes e letras mais melódicas, era o ritmo vindo dos Estados Unidos, com batidas gostosas e dançantes e letras como de uma música pop.
No Brasil o funk começou a se aflorar na década de 1980, foi se moldando conforme o tempo e com ajuda de rádios e empresas como a antiga Furacão 2000.Começou no território brasileiro como o estilo americano, só que letras em português, já no final da década de 1980 o funk ganha mais força, e as batidas vão se modificando, letras ficando mais forte, letras reforçando até a admiração e o poder ao tráfico nas comunidades carentes e nas favelas.
Pode se dizer que a década de 1990 foi o estopim do funk no Rio de Janeiro, as letras e batidas já bem difenrentes dos pioneiros americanos começaram a serem ao invés de diversão um problema, os bailes funks, ou também chamados na época de baile do corredor, em que haviam dois lados de grupos que se degladiavam com pontapés e socos, o lado A e lado B, apenas com uma mini segurança feita por seguranças que usavam correntes nas mãos para controlar se a situação estourasse de vez mesmo.
Anteriormente era uma "festa" da comunidade ou da favela e havia uma descriminação de pessoas de níveis sociais maiores.
Mas ao final da década de 1990, por volta do final de 1998 e início de 1999, jovens que repudiavam esta cultura começam aderir as festas com o ritmo, e ir até em bailes do mesmo.
A partir de 2003 adolescentes com um nível social alto começam a usar essas músicas em seu computador e celulares,deixando de ouvir músicas que ouviam antes, e dai em diante mesmo a musicalidade funkeira vai ficando fortemente de baixo nível, exaltando a sexualidade e o menor respeito a moral da mulher.
Funk é um ritmo das comunidades e favelas que embora tenham muitas músicas com palavras de baixo calão e melodia altamente apelativas ou sexuais, em um geral fala se da realidade dura e crua dos pobres, em que o Brasil não abre muitas oportunidade e a música acaba sendo uma grande oportunidade de protestar e tentar melhorar a situação.
Levando se em conta a realidade que esse ritmo musical traz consigo, muitos jovens que nem mesmo são desses lugares aderem e sentem orgulho de ouvir essa música? ou simplesmente não tão nem ai e ouvem sem mesmo interpretar o sentido?
Assim também ocorre com as músicas de baixo calão e apelos sexuais, mulheres de classes média e alta que escutam essas músicas, alegam que a música é boa de dançar e nada mais, porém será que o rapaz que dança com ela no momento e sabe a pequena letra obscena pensa o mesmo que ela?
Alguns dados de pesquisa mostram que de 2003 para cá, 2009, o número de jovens aumentou, e a idade delas também, hoje um grande percentual de meninas de 12 anos já estão com filho à espera.A mente fraca de jovens que anteriormente só as de classes baixa eram as que engravidavam cedo mudou e muito.
O ritmo hoje é bastante utilizado para conseguir sexo por uma noite, já que o ritmo por ser bem dançante não tem a letra passando pela mente na hora da festa.
Enfim, fixa uma pergunta no ar: o funk seria uma realidade do povo de classe baixa ou seria hoje globalizado e usado de uma forma em que pessoas interessadas em sexo possam se aproveitar e mesmo assim nega?
Na boa, funk é um estilo musical como qualquer outro, seja rap, pop, etc. ... isso no exterior, geralmente, mas no Brasil ,funk é sinônimo de música composta por batidas feitas por computador num ritmo que dê para a garota seminua no palco chacoalhe a bunda em sincronia.
ResponderExcluirEssa é exatamente a realidade do funk no Brasil, salvo raríssimas exceções, só ir num show da Gaiola das Popozudas, elas mal dançam, muitas das vezes o que elas fazem é ficar de quatro no palco e ficar andando de quatro pra platéia, mesma coisa das Tequileiras do Funk, mesma coisa do Bonde das Maravilhas, Mulher Melancia, etc.
Nos grupos compostos só por homens... alguém já viu o vídeo do MC Magrinho em que uma mulher soe no palco e os dançarinos começam a tirar a roupa dela? E ela nem liga? Sabem porque isso bombou na net? Porque dessa vez, o fio da calcinha quebrou por acidente, normalmente mulheres sobem no palco lá e simulam atos sexuais na boa, SEMPRE, essa é a realidade do funk no Brasil, quem não faz música com apelo sexual é que é a exceção.